V Estação

[cs_content][cs_element_section _id=”1″ ][cs_element_row _id=”2″ ][cs_element_column _id=”3″ ][cs_element_headline _id=”4″ ][cs_element_text _id=”5″ ][x_tab_nav type=”four-up” float=”top”][x_tab_nav_item title=”V ESTAÇÃO” active=”true”][x_tab_nav_item title=”Leitura” active=”true”][x_tab_nav_item title=”Meditação” active=”false”][x_tab_nav_item title=”Oração” active=”false”][/x_tab_nav][x_tabs][x_tab active=”true”]Jesus é julgado por Pilatos.[/x_tab][x_tab active=”true”]Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e disse-lhes: “Trouxestes este homem à minha presença como se andasse a revoltar o povo. Interroguei-o diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais … Vou, portanto, libertá-lo, depois de o castigar.” Ora, em cada festa, Pilatos era obrigado a soltar-lhes um preso. E todos se puseram a gritar: “A esse mata-o e solta-nos Barrabás!” Este último fora metido na prisão por causa de uma insurreição desencadeada na cidade, e por homicídio. De novo, Pilatos dirigiu-lhes a palavra, querendo libertar Jesus. Mas eles gritavam: “Crucifica-o! Crucifica-o!” …. Então, Pilatos decidiu que se fizesse o que eles pediam. Libertou o que fora preso por sedição e homicídio, que eles reclamavam, e entregou-lhes Jesus para o que eles queriam. (Lc 23, 13-25)[/x_tab][x_tab active=”false”]Depois da sua prisão e de ser interrogado pelas autoridades religiosas, Jesus é entregue ao procurador Romano, Pôncio Pilatos, para que este o condene à morte. Pilatos está convencido da inocência de Jesus. Na verdade, “ele sabia que o tinham entregado por inveja.” (Mt 27, 18) Não existe erva daninha que cresça com tal rapidez e que seja tão eficaz na destruição de vidas, relações familiares, de amizade e profissionais como a inveja. Assim nos exorta o Papa Francisco acerca desta cegueira provocada pelo egoísmo, “a inveja é uma tristeza pelo bem alheio, demonstrando que não nos interessa a felicidade dos outros, porque estamos concentrados exclusivamente no nosso bem-estar. Enquanto o amor nos faz sair de nós mesmos, a inveja leva a centrar-nos em nós próprios.” (Amoris Laetitia, 95)
Sabendo da inocência de Jesus, Pilatos tenta um estratagema para O libertar. Apelando ao costume de soltar um prisioneiro pela Páscoa, Pilatos apresenta ao povo a proposta: quereis que vos solte Jesus, o rei dos judeus, ou Barrabás, um criminoso? Esperávamos que este povo que, no domingo anterior tinha aclamado Jesus como rei e o acompanhara na sua entrada triunfal em Jerusalém (cf. Lc 19, 29-40), pedisse a libertação do Nazareno. No entanto, o povo decidiu-se pela amnistia de Barrabás e a condenação de Jesus. Por que motivo? Porque o povo foi influenciado pelos Sumo Sacerdotes. (Cf. Mc 15, 11) “A multidão não raciocina, é conduzida por manobradores hábeis e sem escrúpulos, tem sede de sangue.” (Martini) Esta cena convida-nos a refletir até que ponto somos verdadeiramente livres. A liberdade, hoje em dia, é um valor desejado e que é tomado por bandeira para justificar escolhas e opções. Tal apreço pela liberdade é bom e está de acordo com o projeto de Deus que nos quer livres na verdade (cf. Jo 8, 32) e nos libertou da escravidão do pecado (cf. Rm 6, 22). No entanto, até que ponto somos verdadeiramente livres? Pensamos pela nossa cabeça ou somos manipulados pelos meios de comunicação social e pela ideologia dominante?
Pilatos termina por condenar Cristo à morte de cruz. Com o medo de perder o seu posto, os seus privilégios, Pilatos compactua com uma injustiça, “faz prevalecer sobre o direito a sua posição, a sua pessoa.” (Ratzinger) Também nós muitas vezes, a exemplo de Pilatos, com medo de perder algum privilégio ou comodidade, deixamos de fazer o que devíamos fazer e o que a nossa consciência nos dita. E quantas vezes não usamos o mesmo estratagema de Pilatos, ou seja, o de lavarmos as mãos para nos desculparmos e desresponsabilizarmos!
[/x_tab][x_tab active=”false”]Senhor Jesus, ao contemplar a tua condenação à morte no pretório de Pilatos recordamos a tua advertência: “não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados.” (Lc 6, 37) Perdoa todas as vezes que te julgamos e condenamos à morte, ao julgarmos e criticarmos os nossos irmãos simplesmente por inveja, libertinagem ou comodismo. Que os valores da verdade e da justiça triunfem sobre o nosso egoísmo e indiferença. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.[/x_tab][/x_tabs][/cs_element_column][/cs_element_row][/cs_element_section][/cs_content]