VI Estação

[cs_content][cs_element_section _id=”1″ ][cs_element_row _id=”2″ ][cs_element_column _id=”3″ ][cs_element_headline _id=”4″ ][cs_element_text _id=”5″ ][x_tab_nav type=”four-up” float=”top”][x_tab_nav_item title=”VI ESTAÇÃO” active=”true”][x_tab_nav_item title=”Leitura” active=”true”][x_tab_nav_item title=”Meditação” active=”false”][x_tab_nav_item title=”Oração” active=”false”][/x_tab_nav][x_tabs][x_tab active=”true”]Jesus é flagelado e coroado de espinhos.[/x_tab][x_tab active=”true”]Pilatos, desejando agradar à multidão, soltou-lhes Barrabás; e, depois de mandar flagelar Jesus, entregou-o para ser crucificado. Os soldados levaram-no para dentro do pátio, isto é, para o pretório, e convocaram toda a coorte. Revestiram-no de um manto de púrpura e puseram-lhe uma coroa de espinhos, que tinham entretecido. Depois, começaram a saudá-lo: “Salve! Ó rei dos judeus!” Batiam-lhe na cabeça com uma cana, cuspiam sobre Ele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele. Depois de o terem escarnecido, tiraram-lhe o manto de púrpura e revestiram-no das suas vestes. (Mc 15, 15-20)[/x_tab][x_tab active=”false”]Depois da sua condenação à morte, Jesus é entregue aos soldados que O torturam física e psicologicamente, ou seja, flagelam-n’O e escarnecem d’Ele.
A flagelação de Jesus não é descrita nos evangelhos, mas apenas mencionada. Sabemos que “os romanos para flagelar não usavam uma simples vara de correção como os hebreus, mas o flagrum de cordas grossas, munidas de pequenos pedaços de osso ou de metal para incidirem mais atrozmente na carne da vítima.” (Ravasi) Só de imaginar a cena muitos se sentem arrepiados. No entanto, Cristo, ainda hoje, continua a ser flagelado, na humanidade. “Naquele espaço vedado ao público consuma-se um gesto que será repetido pelos séculos fora de mil formas sádicas e perversas, na escuridão de muitas celas.” (Ravasi) Os chicotes de hoje são diferentes dos de antes, mas não menos dolorosos: toxicodependência, alcoolismo, prostituição, aborto, pedofilia, tráfico humano, violência doméstica, perseguição dos cristãos, exílio, pobreza, desemprego, alienação do ter, do poder e do prazer … Se nos comovemos e arrepiamos ao recordar a flagelação histórica de Jesus, também não nos deveríamos conformar com as flagelações atuais que dilaceram a humanidade. Que faço eu para defender a dignidade da pessoa humana? Que estou a fazer para evitar que Cristo continue a ser flagelado? Como socorro e alívio o sofrimento deste Cristo em chaga?
À dilaceração da carne pela flagelação, segue-se um outro tormento não menos doloroso: Jesus é coroado de espinhos, ou seja, Jesus é humilhado e vilipendiado. Os soldados escarnecem de Cristo por Ele ser o rei dos judeus. Por isso colocam-lhe uma coroa de espinhos e um manto de púrpura e começam a bater-lhe com uma cana e a saudá-lo ironicamente. A cena da coroação de espinhos desmascara e denuncia tantos sofrimentos que infligimos aos nossos irmãos com o nosso desprezo, a nossa ironia, a nossa troça e as nossas brincadeiras de mau gosto que ofendem a sua dignidade. No entanto, ao zombarem de Jesus os soldados estão a dizer uma grande verdade. Jesus é rei e é rei exatamente pelo caminho da cruz.
A resposta de Cristo a esta violência deixa-nos estupefactos. À violência física e psíquica, Ele responde com a humildade, com a mansidão e com o perdão. Só o bem pode terminar com o ciclo vicioso da violência. A violência sempre gera mais violência. “Ele é o verdadeiro rei, não reina através da violência, mas através do amor que sofre por nós e connosco.” (Ratzinger) Só o bem pode terminar com o mal Que Cristo humilde, que não responde à violência com a violência, nos ensine a ser humildes e nos ensine a quebrar o círculo da violência com o perdão.[/x_tab][x_tab active=”false”]Senhor Jesus, atado à coluna, açoitado e escarnecido, no teu rosto e no teu corpo ensanguentado queremos reconhecer a violência física e psíquica a que estão sujeitos tantos irmãos nossos. Que sempre respeitemos a dignidade inviolável de cada ser humano! Livra-nos da tentação da violência física e psíquica! Ajuda-nos a socorrer-Te naqueles que são lacerados na estrada da vida, pela maldade humana. Contagia-nos a tua paciência, a tua mansidão e o teu perdão, as verdadeiras leis do Teu Reino. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.[/x_tab][/x_tabs][/cs_element_column][/cs_element_row][/cs_element_section][/cs_content]