PORQUÊ UM JUBILEU?
Só o Papa pode proclamar um Jubileu. De momento, não há nenhum acto formal pontifício anunciando o “Jubileu Passionista” por ocasião do Terceiro Centenário da Fundação da Congregação da Paixão. Contudo, os contactos informais com a Santa Sé permitem-nos usar esta palavra sugestiva para nos prepararmos melhor.
O Jubileu vai de 22 de Novembro de 2020 e encerrar a 1 de Janeiro de 2022.
PORQUÊ ATÉ 1 DE JANEIRO DE 2022?
Não se trata de um erro. O Jubileu terminará oficialmente a 1 de Janeiro de 2022. Foi nesse dia que Paulo da Cruz saiu da cela de Castellazzo todo o Carisma Passionista, onde tinha feito o retiro desde o dia 22 de novembro de 1720. Aí escreveu as primeiras regras dos “Pobres de Jesus”. Os historiadores consideram a experiência de Castellazzo como momento-fundador de todo o carisma Passionista.
A questão óbvia: Podemos encerrar o Jubileu a 1 de Janeiro, solenidade da Mãe de Deus, Dia Mundial da Paz? Podemos fazer o que considerarmos apropriado. De 20 de Novembro de 2021 a 1 de Janeiro de 2022 todos os dias podem ser escolhidos para o encerramento solene do Jubileu, mas é bom que a Experiência de Castellazzo de Paulo da Cruz, mantenha toda a sua unidade temporal e o seu dinamismo inspirador.
DOIS ANOS DE PREPARAÇÃO PARA O JUBILEU?
Sim, desde as primeiras vésperas de 19 de Outubro de 2018, solenidade de S. Paulo da Cruz, até 20 de Novembro de 2020. O que estamos a fazer nestes dois anos? Muitas coisas: Já as três palavras do logotipo: “Gratidão, Profecia, Esperança” oferecem uma vasta gama de iniciativas comunitárias e pessoais.
O lema do Jubileu “Renovar a nossa missão” sugere uma multiplicidade de possibilidades: melhorar o nosso conhecimento da vida e espiritualidade do Fundador, reler as Regras e Constituições, estudar novas formas de anunciar e participar na Memória da Paixão, os leigos na espiritualidade e missão dos Passionistas, etc.
SERIA SUFICIENTE CRIAR UM ERRO PROPOSITADO?
Um Boletim Informativo Jubilar? “Quem o lerá? Este é o primeiro comentário que surgiu quando o Padre Joachim Rego lançou a ideia do Boletim. “Quem o lerá se não lermos documentos muito mais importantes”? Um Consultor Geral comentou, a brincar: “Basta escrever um erro grave… Todos irão lê-lo imediatamente”.
Podemos cometer erros (não intencionais!). Mas não produziremos erros para que leiam o boletim…. Até porque depois de algum tempo, já não haveria surpresas. Confiamos que o amor pelo fundador e pela nossa família passionista e o dom do Jubileu despertará o interesse e o desejo de saber. E não esqueçamos: o Boletim quer ser como que um ginásio para todos, um lugar de intercâmbio e enriquecimento para todos, um lugar de encontro. O que nos preparámos para celebrar o Jubileu não é suficiente para renovar a sua vida pessoal, nem a da comunidade em que vive e trabalha. Por conseguinte, uma mudança de mentalidade e uma conversão do coração são necessárias para tornar eficaz a renovação interior.