Seminário da Santa Cruz dos Missionários Passionistas
Avenida Fortunato Meneres, 47
Santa Maria da Feira, Portugal
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Reflexões sobre Vocação e Natureza em Escariz rumo a JMJ

No dia 29 de abril o destino foi Escariz. A mala cheia, o encontro estudado e preparado e o Humberto e o Luís dirigiram-se para a pacata aldeia de Arouca. O retiro era destinado aos jovens da paróquia como preparação para a Jornada Mundial da Juventude que se avizinham. A receção foi boa. Juntamente com as Irmãs Concepcionistas e algumas catequistas e ajudantes locais limou-se os últimos detalhes e a jornada começou.

O tema era principalmente a vocação e as vocações. Os jovens foram divididos em grupos e convidados a percorrer um percurso que os levaria a refletir sobre as várias componentes do símbolo da JMJ 2023. Os Passionistas, como não poderia deixar de ser, ficaram com a Cruz, e por entre ajudas à reflexão e momentos de mais descontração introduziram a vocação à vida religiosa tendo por base essa mesma cruz. A pergunta central? Que símbolo desenham quando pensam na palavra Amor? O objetivo era fazê-los pensar que talvez a Cruz seja uma boa substituta ao desenho do Coração. Ao longo deste percurso os jovens também ouviram vários testemunhos da vocação ao matrimónio, à missão em terras estrangeiras e ao trabalho. Depois do Símbolo completado e assimilado foi tempo de repor forças com uma oração conclusiva e um belo lanche partilhado. O dia foi concluído com uma vigília de oração na capela de Escariz já com um leve pronuncio do que iriam encontrar no dia que se seguia.

O Domingo iniciou com a eucaristia jovem na Igreja de Escariz presidida pelo pároco Agostinho Watela. Entre cânticos e ação de graças puderam mostrar à comunidade um rosto jovem pronto para trocar o sofá por um par de sapatilhas. E foi exatamente isso que fizeram de seguida. Alongamentos feitos, sapatilhas apertadas e olhos abertos começaram uma caminhada pela natureza de Escariz, onde cada jovem era convidado a contemplar e a refletir sobre a natureza que nos rodeia. Por meio de 10 paragens entre pastagens, riachos e cascatas os jovens foram construindo a sua própria dezena, sendo-lhes entregue uma bola branca a cada paragem e reflecção.

Entre esforço, diversão e muito calor à mistura lá chegaram ao seu destino, e o que os aguardava não poderia ser melhor. Um almoço partilhado e deveras recheado levantou os ânimos e concluiu os dois dias de retiro.

No fim depois de agradecimentos, abraços e despedidas ficam no ar as perguntas feitas, os desafios lançados, as reflecções partilhadas, porque um verdadeiro retiro não termina quando as luzes se apagam e todos se vão embora, continua no interior de cada um, ou assim nós esperamos.

O Humberto e o Luís voltam a casa pelo mesmo caminho que os conduziu a Escariz, com o desejo de, junto com os jovens, terem feito um bom trabalho e a espectativa de poderem voltar no futuro.